O aumento da violência de género acontece um pouco em todo o lado, com o desporto a ser também atingido. Os frequentes casos no Quénia levaram à World Athletics uma tomada de posição sobre este problema.
Com base no amplo trabalho realizado pela World Athletics, o World Athletics Council, a trabalhar em conjunto com a Comissão de Atletas e a Task-Force de Liderança de Género, identificou a campanha contra a violência de género como uma prioridade.
O Quénia é um dos países que está interessado em controlar a crescente onda de violência de género e realizou uma série de fóruns nacionais com o objetivo de aumentar a consciencialização.
Uma em cada três mulheres no mundo enfrenta violência na sua vida, com casos recentes de alto perfil em África. A violência de género é uma questão global, com todos os 18 membros da Comissão de Atletas, de 18 países diferentes de todos os continentes, a destacarem o impacto e a extensão da violência de género nas suas regiões.
Embora a Comissão de Atletas reconheça que o atletismo pode não ter o poder de implementar políticas devido à falta de jurisdição fora do cenário desportivo, a World Athletics pode aproveitar o espaço em que tem jurisdição, para promover mudanças através de três áreas principais: consciencialização, educação e lobby por mudanças.
Comentando sobre este claro objetivo, o presidente da World Athletics, Sebastian Coe, afirmou: “Estou particularmente encorajado pelo comprometimento dos nossos atletas em abordar o assunto da violência de género como prioridade e pelas discussões sobre o papel que a World Athletics pode desempenhar para lidar com isto”.
“O facto de que tanto a nossa Comissão de Atletas como a nossa Task-Force de Liderança de Género terem colocado o item crítico nas suas agendas, enche-me de confiança na compreensão dos nossos stakeholders de que temos uma responsabilidade que vai muito além do que está a acontecer no campo de jogo. Estou ansioso para trabalhar juntamente com eles no apoio às nossas atletas femininas e para consagrar os resultados desse trabalho nas nossas políticas de salvaguarda.”
A Comissão de Atletas gostaria que a World Athletics assumisse um papel de liderança em ideias práticas que pudessem ajudar em todo o mundo e recomenda que a World Athletics explore parcerias com organizações relevantes para unir forças e pressionar por mudanças.
De: Evans Ousuru