No mesmo fim de semana que se disputaram os Campeonatos Europeus de Seleções, realizaram-se os Trials americanos e jamaicanos.
Nos EUA, o medalhado de ouro olímpico Ryan Crouser sagrou-se pela segunda vez consecutiva, campeão do seu país. No último lançamento, Crouser lançou a 22,65 metros, a melhor marca desde que Kevin Toth lançou 22,67 m enm19 de Abril de 2003. Os 22,65 de agora passam a ser o 7º melhor da história.
Na última jornada dos Trials, Christian Coleman, a nova sensação da velocidade americana, voltou a ser derrotado, agora nos 200 metros por Ameer Webb (20,09 s). Já tinha perdido na véspera os 100 m para Justin Gatlin (35 anos) que venceu com 9,95 s.
Na vara, Sam Kendricks entrou no grupo restrito que já saltou seis metros (22 varistas), candidatando-se assim ao ouro nos Mundiais.
“Conseguir o ouro em Londres é o meu objetivo. Se repetir os seis metros, conseguirei o título”, disse Kendricks, bronze olímpico no Rio de Janeiro e prata nos Mundiais de Portland em 2016.
Blake apresenta a sua candidatura aos Mundiais depois de vencer os 200 nos Trials de Jamaica
Yohan Blake aproveitou a ausência de Usain Bolt para vencer os 100 e os 200 metros. Blake dominou a final do duplo hectómetro com um tempo de 19,97 s, a quinta melhor marca do ano num ranking que é liderado pelo sul africano Wayde van Niekerk (19.84).
O companheiro de treino de Bolt tinha ganho os 100 m em 9,90 s, a segunda melhor marca do ano, logo a seguir ao americano Christian Coleman (9.82).
Nas outras provas, destaque para Danielle Williams, campeã do mundo em 2015 nos 100 metros barreiras, que se impôs em 12,56 s, o quarto melhor tempo do ano.
Nos 100 metros, a dupla campeã olímpica Elaine Thompson venceu em 10,71 s. Ausente nos 200 m, deixou o título entregue a Shashalee Forbes (22,71 s).
Nos 110 m barreiras, o campeão olímpico Omar McLeod, venceu categoricamente em 12,90 s, a melhor marca mundial do ano.