A Agência Mundial Antidoping (WADA) anunciou que retirava as sanções contra o Quénia, tendo em atenção o “progresso significativo e demonstrável na limpeza do seu sistema.
No mês passado, a WADA tinha declarado que a agência queniana antidoping ADAK não estava em conformidade com o Código Mundial Antidoping, dando-lhe três semanas para cumprir as regras.
Após inúmeros escândalos, o Quénia investiu milhões de dólares no combate ao doping. No entanto, no ano passado, o governo cortou o financiamento da sua agência antidoping em quase 50%, após protestos contra o orçamento.
Muitos quenianos veem o atletismo como uma forma de escapar da pobreza, e esse desespero continua a levar alguns atletas a fazer batota. Cerca de 140 atletas quenianos estão atualmente suspensos. Nenhum outro país no mundo tem tantos atletas sancionados. A maioria são fundistas, incluindo a campeã olímpica de maratona de 2016, Jemima Sumgong, e a recordista mundial da maratona, Ruth Chepngetich.