A propósito do Dia Mundial da Obesidade que se comemorou, este ano, pela primeira vez no dia 11 de Outubro, foram divulgados uma série de indicadores sobre o tema, alguns deles verdadeiramente assustadores, mas sobre os quais vale a pena refletir.
Podemos começar por referir que se estima em cerca de 680 milhões de euros, o valor que o Estado tem de despender todos os anos com problemas relacionados com o excesso de peso dos portugueses. Esses problemas vão desde a abstinência ao trabalho, até as inúmeras doenças originadas pelo peso a mais, isto para já não falar nas mortes prematuras.
Segundo as estatísticas mais recentes, os índices de obesidade triplicaram entre nós, desde 1980, sendo que actualmente cerca de 20 por cento da população é obesa e 3,5 milhões estão em situação de pré-obesidade.
As patologias derivadas da obesidade são diversas, podendo destacar-se a diabetes tipo II (não insulina-dependentes), a doença cardíaca coronária, a hipertensão, os acidentes vasculares cerebrais, as doenças do aparelho urinária, alguns tipos de cancros (ovários, mama, útero, próstata, colonrectal, bexiga, pancreas, fígado e rins), dislipidemias (alterações das gorduras do sangue), doença osteo articulares e problemas psicossociais.
A prática do exercício físico é uma das principais formas de combater a obesidade. A corrida com todas as suas características de actividade sem grandes exigências materiais, nem requisitos de natureza técnica e de intensidade controlável, que pode começar por uma simples caminhada em qualquer enquadramento, constitui uma das propostas mais económicas e efeito .