No meio dos veteranos e favoritos, alguns novos nomes surgiram. Nem todos alcançaram as metas com que sonharam, mas vários subiram ao pódio no Mundial de Londres e apresentaram sas uas credenciais como a nova geração do atletismo mundial. Conheça algumas dessas caras novas que devem brilhar ainda mais nos próximos anos.
Karsten Warholm – Noruega
Aos 21 anos, Karsten surpreendeu o mundo e a si mesmo ao terminar em 48,35 s para tornar-se o primeiro campeão mundial de atletismo da Noruega desde 2009. Considerando-se apenas os eventos de pista, o jejum do país durava há 30 anos. Daí perceber-se a festa do campeão dos 400 m com barreiras.
– “Eu realmente não acredito. Trabalhei muito duro para isto, mas não sei o que fiz. É um sentimento maravilhoso. Sou campeão mundial, isso é louco. Espero que as pessoas na Noruega estejam tão felizes quanto eu”
Christian Coleman – Estados Unidos
Líder do ranking mundial dos 100 m, o velocista de 21 anos suportou a pressão e terminou a prova mais rápida do atletismo entre o veterano Justin Gatlin e o jamaicano Usain Bolt, conquistando a prata.
Jereem Richards – Trinidad e Tobago
Aos 23 anos, Jereem Richards conquistou a sua primeira medalha num grande evento deixando para trás favoritos e até um medalhado olímpico. Ganhou uma medalha de bronze na final dos 200 m.
Robeilys Peinado – Venezuela
Primeira colocada ao lado da americana Sandi Morris na eliminatória do salto com vara feminino, Robeilys Peinado estabeleceu um novo recorde nacional da Venezuela, com 4,65 m. Parece pouco para um evento deste porte, mas foi o suficiente para garantir o bronze para a atleta de 20 anos, empatada com a cubana Yarisley Silva – performance superior ao de favoritas como a neozelandesa Eliza McCartney e a americana Jennifer Suhr.
Mondo Duplantis – Suécia
Apontado como novo fenómeno do salto com vara masculino, Armand Duplantis não subiu ao pódio em Londres. Mondo, como é mais conhecido, foi um dos oito atletas a alcançar 5,70 m na eliminatória. Na final, não repetiu o desempenho e despediu-se em nono lugar com apenas 5,50 m. Mesmo assim, merece destaque por ter sido o mais novo em ação, com apenas 17 anos. O sueco, que já passou os 5,90 m este ano, ainda vai dar muito trabalho aos veteranos.
Salwa Eid Naser – Bahrain
Nascida na Nigéria e filha de pais nigerianos, ela trocou o país pelo Bahrein por quem se naturalizou em 2014. Saiu o jihab que Naser usava nas competições da base e entrou um cabelo descolorido em Londres. Essa ousadia também foi vista na pista. Entre medalhadas olímpicas, Sal Eid Naser conquistou a prata nos 400 m feminino com 50,06 s, novo recorde nacional. De referir que ela tem apenas 19 anos.
Kipyegon Bett – Quénia
O supercampeão David Rudisha esteve ausente do Mundial devido a uma lesão, mas o Quénia mostrou que está bem servido de talentos com Kipyegon Bett. O atleta de 19 anos foi o mais veloz das meias finais dos 800 m e terminou em terceiro na final.
Yulimar Rojas – salto triplo – Venezuela
Com 21 anos, Yulimar já tinha provado o seu valor ao ser medalha de prata no Rio Janeiro 2016. Mas subiu um degrau em Londres destronando a colombiana Caterine Ibarguen, então bicampeã mundial e campeã olímpica. A venezuelana venceu por apenas dois centímetros e sagrou-se a primeira campeã mundial do seu país.