Na “guerra das sapatilhas mágicas”, a Nike lançou primeiro as Vaporfly 4% com as quais, o queniano Eliud Kipchoge se estreou no circuito de Monza, numa maratona não oficial e bateu depois o recorde mundial da distância em Berlim, em 2018. Depois, foram lançadas as galácticas Alphafly com três placas de carbono com uma sola de 51 milímetros. Foi com elas que Kipchoge rompeu a barreira das 2 horas (1.59.40) em Viena no ano passado.
Também em 2019, a queniana Brigid Kosgei, bateu o recorde mundial da maratona em Chicago com 2h14m04s ao voar com as Next%. Os atletas que correram com a marca Nike ocuparam 31 dos 36 pódios das grandes maratonas internacionais em 2019.
Face a esta realidade, as outras marcas desportivas lançaram-se a investigar. A World Athletics acabou por legislar e desde Janeiro deste ano, o regulamento fixou a altura máxima da sola em 40 milímetros, uma única placa de carbono e uma permanência de quatro meses no mercado antes de serem utilizadas em competição.
Agora, a Adidas lançou na passada terça-feira as Adizero Adios Pro, a um preço de 199 euros. Um modelo de competição que cumpre as especificações da World Athletics (39,5 milímetros no calcanhar, 29,5 no antepé e um peso de 246 gramas) que já irão ser utilizadas nas maratonas deste inverno.
Na corrida tecnológica da sola e placa de carbono, já entraram outras marcas como a New Balance, Brooks, Hoka e Saucony. Agora, as regras são iguais para todos. Qual a resposta da Nike a este novo modelo da Adidas?