Ao passar 1,85 no decorrer do heptatlo distrital de Aveiro, realizado no Luso, a sportinguista Anabela Neto voltou a ameaçar o recorde nacional do salto em altura, que Sónia Carvalho e Naide Gomes detêm, com 1,88, desde 2001 e 2004, respetivamente. Anabela Neto já havia transposto 1,85 este inverno, em pista coberta, sendo a terceira portuguesa de sempre, à frente de Marisa Anselmo, com 1,84. Nesta prova, passou 1,85 no primeiro ensaio e tentou depois 1,89, que seria recorde nacional.
A prova integrou o heptatlo que Anabela ganhou com 5053 pontos, melhorando o seu recorde pessoal e tornando-se a 17ª portuguesa acima dos 5000 pontos. Fez as seguintes marcas parciais: 100 m barreiras – 14,94s (v:-2,1); altura – 1,85m; peso – 11,41m; 200 m – 26,76s (v:0,0); comprimento – 5,67m (v:+0,6); dardo – 22,34m; 800 m – 2.27,41. Jennifer Gomes sagrou-se campeã de Aveiro, ao ser segunda com 4474 pontos.
Entretanto, na Maia, o júnior Filipe Vitorino (CN Rio Maior) esteve em foco nos 10000 m, que ganhou em 31.05,73, mínimo para o Europeu da categoria (31.20). Alexandre Figueiredo (Maratona Vila Chã), segundo com 31.26,41, aproximou-se do mínimo. Na prova feminina, ganha por Susana Godinho (Sporting) com 34.00,03, Helena Alves (36.02,14) e Sónia Ferreira (36.31,74), ambas do Várzea, conseguiram o (bem acessível) mínimo para o Europeu de Sub’23 (36.35,00), juntando-se a Rute Simões (Grecas), que havia conseguido 36.28,50 no Troféu Ibérico.