A International Association of Ultrarunners (IAU) publicou diretrizes atualizadas dos recordes mundiais, com as novas regras a motivarem muitas críticas nos corredores participantes em ultra distâncias. De acordo com as diretrizes, a partir de 1 de Janeiro de 2022, todos os eventos de 1.000 km, 1.000 milhas e 6 dias não serão ratificados pela IAU para os recordes mundiais.
As distâncias que se mantêm elegíveis para recordes mundiais incluem 50 milhas, 100 milhas, seis horas, 12 horas, 24 horas e 48 horas. Distâncias de 100 km e 50 km também serão elegíveis para recordes mundiais. Para serem considerados recordes mundiais, todos os atletas devem ter um teste antidoping negativo de acordo com as regras da Agência Mundial Antidoping, e deve de haver pelo menos três atletas do mesmo sexo que o possível recordista da prova.
Além disso, para que um recorde mundial seja válido, ele deve ocorrer num evento que aplique os regulamentos do World Athletics e que tenha recebido o selo IAU. A distância também deve ser medida usando os padrões internacionais e as certificações do percurso com cinco anos ou mais não são elegíveis para recordes mundiais.
De acordo com a canadiana Viktoria Brown, recordista nacional das 48 h e 72 h, a notícia foi muito mal recebida no meio dos ultrarunners que já decidiram criar a sua própria organização, a World Multi-Day Organization para manter o registo de vários recordes que não serão ratificados pela IAU.