Ativistas ambientais do movimento Geração Letzte anunciaram a intenção de perturbar a Maratona de Berlim que se realiza no domingo, para denunciar a “catástrofe climática”.
“Vamos interromper a Maratona de Berlim. Não podemos fugir da catástrofe climática”, afirmou ontem este movimento num comunicado de imprensa divulgado, sem dar mais pormenores.
No dia 12 de setembro, a Letzte Generation (Última Geração em português) já tinha tentado, numa ação conjunta com o movimento francês Derniere Rénovation, perturbar o jogo de futebol entre a Alemanha e a França disputado em Dortmund. A ação fracassou porque os quatro ativistas foram detidos.
No passado domingo, os activistas conseguiram pintar com spray a Porta de Brandenburg, o monumento mais famoso de Berlim, para apelar à aceleração da saída dos combustíveis fósseis e ao melhor combate ao aquecimento global. A limpeza da porta ainda não está concluída, devendo ser aplicado um produto específico para retirar as partículas coloridas dos blocos de arenito que compõem o edifício. É junto a este monumento que está instalada a meta da maratona.
O diretor geral da maratona, Jurgen Lock, disse esperar que não aconteça nada de desagradável em termos de manifestações mas que tem planos para lidar com tal eventualidade.