A atleta australiana Michelle Jenneke foi operada no regresso ao seu país, devido a uma grave lesão sofrida na sua queda dramática nos JO de Paris.
O incidente ocorreu em 7 de agosto, durante os 100 m barreiras, onde ela tropeçou num obstáculo e caiu desamparada na pista.
Apesar da dolorosa situação, Michelle Jenneke conseguiu levantar-se e terminar a prova, evitando por pouco o estatuto de “Não Terminou” (DNF). Assim, ao cruzar a meta, ela continuou elegível para a repescagem da prova.
Apesar dos exames médicos terem confirmado que sofrera uma rutura no tendão da coxa, Michelle Jenneke fez questão de correr a série de repescagem em 8 de agosto. Competindo sob considerável esforço físico, ela conseguiu um tempo de 13,86 s, sendo naturalmente eliminada das meias-finais.
A queda de Michelle Jenneke e a consequente busca pela competição chamaram a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. Um vídeo capturou o incidente e a sua corajosa finalização atraiu muitas visualizações no YouTube, com ampla cobertura da imprensa acompanhando cada passo dela.
O período que antecedeu os JO de Paris foi o melhor da sua carreira, registando os dez tempos mais rápidos de sua carreira. Só em 2023, ela terminou com tempos abaixo de 13 segundos em 14 provas.
A sua destreza atlética não se limitou às pistas; ela destacou-se também no andebol europeu, no futsal e no futebol.
Michelle Jenneke, de 31 anos, é bem conhecida pelas suas vibrantes rotinas de dança antes das provas que se tornaram virais anos atrás.