A crise parece ter chegado aos treinadores do atletismo britânico. Aqueles que guiaram a seleção britânica nos JO de Paris terão o financiamento governamental e da loteria cortado em até 60%.
Anteriormente, aqueles que treinavam medalhados britânicos nas grandes competições internacionais recebiam uma base anual de 20.000 libras (24.000 euros) e recebiam um bónus de 20.000 libras por cada atleta que ia ao pódio. De acordo com os novos critérios definidos pela Federação Britânica de Atletismo, os salários-base caíram para apenas 15.000 libras (18.000 euros) por ano sem bónus, caso o seu atleta vença a sua prova.
Aqueles que treinam atletas para as medalhas de prata ou bronze, receberão apenas 7.500 libras (9.000 euros), enquanto os únicos outros treinadores que serão pagos, são aqueles que têm vários medalhados de estafetas, recebendo 5.000 libras (6.000 euros).
De acordo com as novas tabelas salariais, Trevor Painter, o treinador de Keely Hodgkinson e Georgia Bell, receberá menos 62,5%. Sob o antigo critério, ele terá recebido 60.000 libras mas agora, receberá apenas um total combinado de 22.500 libras.
O novo esquema de financiamento surge poucos meses após o governo anunciar que dará um aumento de 10% no apoio financeiro aos atletas olímpicos e paralímpicos britânicos no ciclo de financiamento para os JO de Los Angeles 2028.