O Movimento por um Ciclismo Credível publicou o número de casos de doping e corrupção no desporto no período entre 1 de Janeiro e 31 de Março deste ano.
O atletismo lidera este ranking com 32 casos, à frente dos 16 do halterofilismo, dos 8 do futebol e dos 6 da natação.
Segundo os dados revelados, o ciclismo teve apenas três casos. Mas vários ciclistas do World Tour expressaram as suas reservas com respeito ao cumprimento das normas antidoping, referindo que não haviam sido analisados com a frequência habitual durante a época de inverno e do confinamento.
Por países, os Estados Unidos lideram com 20 infrações, seguidos da África do Sul com 11, da Rússia com 9 e do Quénia com 8.
Entretanto, a Agência Mundial Antidoping (AMA) anunciou que os acordos de associação de três anos com o Instituto Sul-africano para o Desporto Livre de Drogas (SAIDS) e a Organização Nacional Antidoping da Etiópa, produziram “avanços para a proteção do desporto limpo em África”, depois de facilitar-lhes o acesso a recursos e a experiência de outras agências mais evoluídas e experientes. A AMA trabalha atualmente em protocolos de controlo durante a pandemia e na implementação do Código Mundial.