Não foi famoso o ranking de 1500 m em termos de primeiros planos. Emanuel Rolim, que vem dominando a especialidade, esteve lesionado grande parte da época e só na última prova se aproximou (à distância…) do seu melhor. Até 3.45, apenas dois atletas melhoraram recordes pessoais e só depois houve mais novidades, com reflexos positivos nos rankings: a média dos 10 melhores do ano passou para 3.45,04, a melhor desde 2009; e a dos 20 melhores passou para 3.46,91, a melhor desde 2005.
PÓDIO:
1º EMANUEL ROLIM (BENFICA)
Obteve 3.44,35 em pista coberta e abriu a época, em maio, com 3.44,04. Só regressaria em final de julho, na Finlândia, com 3.41,71, a melhor marca nacional do ano, embora bem distante dos seus 3.37,16 da época passada.
2º HUGO ROCHA (BENFICA)
Terminou uma época algo irregular com 3.42,74, ao ganhar uma série secundária na Finlândia, aproximando-se então do seu recorde pessoal de 3.42,28.
3º PAULO ROSÁRIO (SPORTING)
Apareceu pouco e os 3.42,90 que conseguiu como melhor ficaram aquém do recorde pessoal (3.41,84) que já data de 2015.
E AINDA…
Paulo Pinheiro melhorou de 3.45,84 para 3.44,67 e, depois, há a salientar alguns sub’23 e juniores até 3.50: Hugo Ganchas progrediu de 3.48,65 para 3.44,78; João Bernardo de 3.50,58 para 3.46,60; Isaac Nader, campeão nacional sub’23, de 3.54,16 para 3.47,68; e Ruben Sousa, de 3.51,3 para 3.48,41. O campeão de Portugal foi Luís Monteiro, vencedor da série secundária, que foi mais rápida que a principal!…
A REVELAÇÃO: NUNO PEREIRA (GD ESTREITO)
Entre os mais jovens a progredir, realce para Nuno Pereira, que melhorou de 3.55,83 para 3.47,28 e foi campeão nacional de juniores.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-m-2/