… e ainda aquém de 2014 e 2015
Com as oito melhores marcas nacionais do ano, Vítor Ricardo Santos continua a dominar o panorama nacional dos 400 metros, mas, com 46,43 como melhor, ainda continua aquém das suas sensacionais marcas de 2014 (45,74) e 2015 (46,26), aos 19 e 20 anos.
O panorama da especialidade, contudo, melhorou muito, com 14 atletas abaixo dos 49 segundos (contra apenas seis em 2016!) e as melhores médias dos últimos anos: 48,26 para o top’10, contra 48,57 em 2016 (foi a 3ª melhor dos últimos 9 anos) e 48,71 para o top’20, a melhor desde 2006. Mas continua-se longe das médias dos anos 80 e 90…
O PÓDIO
1º VÍTOR RICARDO SANTOS (BENFICA)
Esteve muito bem no final de maio, na Bélgica, com 46,43 (a sua 8ª marca de sempre) e 46,50 no mesmo dia e, depois, chegou aos 46,44 em Madrid, em julho. Mas continua aquém dos seus melhores anos e bastante irregular: foi apenas 7º no Europeu de Seleções, com 48,19, e perdeu para Ricardo Ribeiro na I Divisão (47,77-47,84).
2º RICARDO RIBEIRO (SPORTING)
Teve o seu ponto alto na I Divisão, quando derrotou o recordista nacional e bateu o recorde pessoal, de 48,27 em 2016 para 47,77. A sua segunda marca fica distante: 48,60.
3º MAURO PEREIRA (BENFICA)
Prometeu bastante no inverno, quando se sagrou campeão nacional de pista coberta, com 48,31, bem próximo dos 48,24 que trazia do ano passado. Mas, depois, ao ar livre, ficou-se pelos 48,77, marca que lhe valeu o 3º lugar no Campeonato de Portugal.
E AINDA…
Vice-campeão de Portugal, com 48,64, e campeão nacional sub’23, com 49,35, a Sérgio Silva faltou uma marca de ponta como aquela que conseguiu há dois anos (48,33). Abaixo de 48,50, progrediram Jorge Colaço (48,83-48,43) e Marcos Ramos (49,24-48,45).
A REVELAÇÃO: PEDRO OLIVEIRA (BENFICA)
O júnior Pedro Oliveira progrediu mais de dois segundos, de 50,97 para 48,90. Mais dedicado aos 800 m, faltou-lhe uma segunda marca mais próxima que os 49,81 conseguidos a seguir.
… e aqui o ranking mais aprofundado