Sensação no Europeu de 2014, ainda ex-júnior (e por bem pouco), Vítor Ricardo Santos regressou a plano de grande relevo quatro anos depois, no Europeu de Berlim. Foi o ponto alto de uma época marcada por bons progressos da especialidade, cujo top’10 nacional foi o melhor desde 1992 (média de 47,61) e o terceiro de sempre e o top’20 (média de 48,33) foi o melhor desde o recorde de 2000 (48,24) e o quarto de sempre.
PÓDIO:
1º RICARDO SANTOS (BENFICA)
Melhorou finalmente os 45,74 do recorde nacional que estabeleceu há quatro anos, conseguindo 45,55 na eliminatória e 45,14 na final do Europeu de Berlim e sendo depois sétimo na final. Já dera boas indicações no início da época (abril), nos Estados Unidos, com 46,09 e 46,24. Lidera o ranking de 400 metros há já sete anos.
2º JOÃO COELHO (BENFICA)
Começou a mostrar-se em pista coberta, sagrando-se campeão nacional sub’23 com 48,21 e, ao ar livre, melhorou para 47,24 em Salamanca, com outras marcas de 47,37 no Nacional de Juniores e 47,44 na Alemanha. Surpreendente.
3º RAIDEL ACEA (BENFICA)
Cubano naturalizado, continua longe dos 45,18 conseguidos no seu país natal em 2015, ficando-se esta época por duas marcas de 47,30, ambas na Grécia, que o colocam como terceiro do ano.
E AINDA…
Mauro Pereira, com 48,24 em 2016, ainda como júnior, melhorou para 47,68 e 47,48. E o açoriano Sérgio Silva renovou o seu título nacional sub’23 progredindo de 48,33 (em 2015) para 48,05. Ainda abaixo de 48,50, progressos para André Marques (48,02-48,01), Jorge Colaço (48,43-48,04), Tiago Horta (48,70-48,09), José Carlos Pinto (49,17-48,35), Diogo Pinhão (48,95-48,44), Bernardo Pereira (48,59-48,46) e João Fonseca (48,75-48,49). E há ainda o juvenil Leandro Fevereiro, com excelentes 48,78 na sua primeira época.
A REVELAÇÃO: JOÃO COELHO (BENFICA)
Surpreendente foi João Coelho, ainda júnior, segundo melhor do ano na sua época de estreia e com uma marca que o coloca já no top’20 de sempre da especialidade.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-m-2/