Com quatro das cinco melhores marcas nacionais do ano, Olímpia Barbosa dominou o ranking dos 100 m barreiras, embora ficando aquém do seu melhor de 13,46, em 2017, no que aliás foi acompanhada pelas outras três atletas que baixaram dos 14 segundos. O nível dos rankings, que na época passada fora o melhor de sempre (médias de 14,00 para o top’10 e de 14,49 para o top’20), ressentiu-se, ficando-se pelos 14,14 e 14,61, respetivamente, as quarta e segunda médias de sempre.
PÓDIO:
1ª OLÍMPIA BARBOSA (SPORTING)
Obteve as melhores marcas em Salamanca (13,67 e 13,72), aquém dos seus 13,46 do Europeu Sub’23 de 2017, e conseguiu ainda 13,72 em Lisboa e 13,74 na Taça dos Clubes Campeões Europeus (1ª), sagrando-se folgada campeã de Portugal com 13,83.
2ª LECABELA QUARESMA (J. VIDIGALENSE)
Conseguiu as suas melhores marcas (13,71 e 13,81) em França, aquém dos 13,56 que detém como recorde pessoal.
3ª ANDREIA FELISBERTO (SC BRAGA)
Continua longe dos seus 13,42 de 2012, tendo conseguido 13,78 como melhor e sendo vice-campeã de Portugal com 14,04.
E AINDA…
Melhor do ano em 2017, com 13,41, Marisa Carvalho ficou este ano longe dessas marcas, conseguindo 13,90 (na Alemanha) e 14,01 como melhor e sagrando-se campeã nacional sub’23 e júnior. Até 14,50 só duas atletas progrediram nas marcas: Catarina Karas melhorou de 14,21 com as barreiras juvenis (76 cm) para 14,11; Raquel Lourenço progrediu de 14,59 em 2015 para 14,22.
A REVELAÇÃO: FATOUMATA BALDÉ (FUND. SALESIANOS)
Atleta guineense mas com menos de 18 anos à data do evento, pôde ainda fechar o pódio do Campeonato de Portugal, com 14,06, marca que supera bastante os 14,87 que conseguira na época passada com as barreiras de juvenis (76 cm).
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-f-2/