Depois de Luís Miguel Borges ter brilhado em 2017, chegando a 8.38,40, 2018 foi o ano de André Pereira, líder com 8.39,19 e detentor de três das quatro marcas sub’8.45. Enquanto André Pereira competiu bastante e chegou ao Europeu de Berlim (embora longe da final), Miguel Borges apenas tem duas marcas. Quanto à valia dos rankings, este foi o ano de melhores médias desde 2011 (8.57,37 no top’10 e 9.08,90 no top’20), mas os melhores anos ainda estão longe. Os recordes vêm de 1992 e são 17/18 segundos melhores: 8.40,72 e 8.50,43, respetivamente.
PÓDIO:
1º ANDRÉ PEREIRA (BENFICA)
Tinha 8.53,64 como melhor em 2016 e fez agora 8.52,89 na Maia, em maio, 8.43,18 na Taça dos Clubes Campeões Europeus (foi 3º), ainda em maio, 8.39,19 no Meeting Fernanda Ribeiro, em junho. Sagrou-se campeão de Portugal.
2º LUÍS MIGUEL BORGES (BENFICA)
Aproximou-se do seu melhor (8.38,40) em Huelva, com 8.39,23, mas competiu muito pouco. Foi 2º no Meeting da Maia, com 8.46,10.
3º FERNANDO SERRÃO (SPORTING)
Melhorou de 8.50,53 em 2017 para 8.48,28 em junho (M. Fernanda Ribeiro) e 8.47,12 em julho (M. Maia) e foi vice-campeão nacional com 8.47,16.
E AINDA…
Bons progressos para João Bernardo, que tinha 9.09,68 em 2017 e passou para 8.55,36.
A REVELAÇÃO: JORGE MOREIRA (SPORTING)
No seu segundo ano como sub’23, progrediu de 9.19,40 para 9.05,17.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-m-2/