Ao ser oitava em Berlim com um recorde pessoal por cerca de minuto e meio, Salomé Rocha subiu a 7ª maratonista nacional de sempre, regressando em alta depois de uma época marcada por problemas físicos. Das restantes principais atletas, Jéssica Augusto não foi feliz em Nova Iorque, Sara Moreira desistiu em Praga e Catarina Ribeiro e Inês Monteiro também não terminaram em Berlim. O ranking acabou por se ressentir e não houve portuguesas no Europeu, o que nunca havia acontecido desde que, em 1982, a prova foi incluída.
PÓDIO:
1ª SALOMÉ ROCHA (SPORTING)
Progrediu de 2.27.08 em Praga’2008 para 2.25.27 em Berlim. Antes, em final de 2017, fora segunda (melhor portuguesa) na Maratona do Porto, com 2.31.01.
2ª MÓNICA SILVA (INDIVIDUAL)
Ao ser oitava em Valência, com 2.34.04, ficou a dois escassos segundos do seu melhor, de Hamburgo’2015.
3ª DOROTEIA PEIXOTO (AM. MONTANHA)
Foi 4ª em Dusseldorf, com 2.35.15, aquém das 2.32.00 na mesma maratona, um ano antes. E em outubro de 2017 sagrara-se campeã nacional, ao ser a primeira portuguesa (4ª na geral) da Maratona de Lisboa (2.40.02).
E AINDA…
Jéssica Augusto esteve em Nova Iorque, no final de 2017, mas foi apenas 18ª com 2.37.33. Vera Nunes baixou duas vezes das 2h 40m, em Macau (9ª com 2.37.41) e Cracóvia (4ª com 2.39.39). E Rosa Madureira (40 anos) fez mais três maratonas, sucessivamente em Lisboa (2.48.05), Porto (2.48.33) e Funchal, onde ganhou e se sagrou campeã nacional (2.51.23).
A REVELAÇÃO: VERA FERNANDES (AA BELA VISTA)
Ao baixar pela primeira vez das 3 horas (tinha 3.05.29 em 2012), com 2.44.30 em Roterdão – 21 minutos de progressão! – pode considerar-se a Revelação.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-f-2/