As principais fundistas nacionais viraram-se para a maratona, umas com mais êxito (em 2018/19) que outras. Salomé Rocha, com recorde pessoal em Londres, e Dulce Félix, perto do seu melhor em Valência, estiveram muito bem. Catarina Ribeiro, ainda aquém da sua prometedora estreia no Porto’2016, esteve razoável. Jéssica Augusto, em Hamburgo, e Sara Moreira, em Roterdão e Paris, desistiram.
PÓDIO:
1ª SALOMÉ ROCHA (SPORTING)
Progredira em 2018 de 2.27.08 em Praga’2017 para 2.25.27 em Berlim e este ano voltou a melhorar, para 2.24.47 ao ser 8ª em Londres, subindo a terceira portuguesa de sempre, apenas atrás de Rosa Mota (2.23.29 em 1985) e Jéssica Augusto (2.24.25 em 2014) e dois segundos à frente de Sara Moreira (em 2015). No Mundial de Doha, debaixo de condições impróprias, limitou-se a não desistir, sendo 28ª com 2.58.19.
2ª DULCE FÉLIX (BENFICA)
Regressou à maratona sendo 6ª em Valência com 2.25.24, a escassos nove segundos do seu recorde pessoal de Londres’2015. Muito positivo. Mas depois lesionou-se e esteve ausente do Mundial de Doha.
3ª CATARINA RIBEIRO (SPORTING)
Desistiu em Viena mas, três semanas depois, foi 3ª em Pádua, com 2.30.52, a escassos 42 segundos do seu recorde pessoal, conseguido na estreia, no Porto’2016. Mas esperava-se que já tivesse baixado (e bem) das duas horas e meia.
E AINDA…
Vera Nunes foi 6ª em Macau com 2.42.03 e Rosa Madureira, já com 41 anos, continua a somar maratonas em Portugal: foi (pela 6ª vez!) campeã nacional no Porto (2.50.06), ganhou no Funchal (2.55.23) e foi 9ª em Lisboa (2.52.00).
A REVELAÇÃO: INÊS MARQUES (AR CASAENSE)
Especialista de trail, teve agradável estreia na maratona, ao ser 18ª com 2.48.48. Um tempo longe do top mas positivo para quem não é especialista.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/