Devido à pandemia que muito limitou a época anterior, a de 2020/21 teve dois Campeonatos de Portugal de 10000 m, um em dezembro de 2020, outro em abril de 2021, algo que terá ajudado o ranking anual. Samuel Barata, bi-campeão com larga vantagem, foi novamente o melhor. As médias anuais foram as melhores dos últimos anos. A dos 10 melhores (29.22,27) só foi inferior às de 2003 e 2009, neste século. A dos 20 melhores (29.52,26) foi a única neste século abaixo de 30 minutos.
PÓDIO
1º SAMUEL BARATA (BENFICA)
Tinha como melhor 28.24,85 em 2018 e sagrou-se campeão em dezembro com 28.30,73 e em abril com 28.03,94, numa prova com “lebre” estrangeira em que tentou baixar dos 28 minutos. Ponto negativo foi a desistência na Taça da Europa.
2º MIGUEL MARQUES (SPORTING)
Foi 3º no campeonato de dezembro, progredindo de 29.46,33 para 29.36,63, e foi 2º no de abril, melhorando para 29.01,65. Em junho esteve na Taça da Europa, sendo 40º (no conjunto das séries), com 29.22,20.
3º ANDRÉ PEREIRA (BENFICA)
Foi 2º no Campeonato de Portugal de dezembro, com 29.17,46, melhorando bastante os 30.12,06 que tinha como recorde pessoal desde 2016.
E AINDA…
Luís Miguel Borges ficou fora do pódio do Nacional de abril por 80 centésimos, mas progrediu de 31.08,93 em 2016 para 29.22,83. Também progrediram abaixo de 30 minutos, Filipe Vitorino (30.32,35-29.27,19), Davide Silva (31.00,08-29.40,13), Hugo Ganchas (29.42,13 em estreia), Simão Bastos (31.54,26-29.49,49), Francisco Rodrigues (29.56,08 em estreia), Luís Oliveira (32.15,31-29.57,40) e João Almeida (31.05,03-29.58,86). Todos por margens bem apreciáveis…
A REVELAÇÃO: JOÃO PEREIRA (VIT. SETÚBAL)
Progrediu quase minuto e meio (tinha 30.48,67) ao ser terceiro no Nacional de abril, com 29.22,03. E esteve também no pódio (3º) do Nacional de corta-mato. Dera nas vistas como júnior e sub’23 mas “desaparecera” depois…
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/