Meia hora depois de bater o recorde dos 100 m (11,10), Lorène Bazolo conseguiu derrubar o histórico recorde de Lucrécia Jardim, que durava desde1996 (há 25 anos). Foi o ponto alto de uma época que proporcionou um novo recorde na média das dez melhores do ano, com 24,28, contra os anteriores 24,31, em 2016. Já a média das 20 melhores foi de 24,82, a um só centésimo (!) do recorde de 2016 (24,81). Foram 11 as atletas nacionais até 25 segundos.
PÓDIO
1ª LORÉNE BAZOLO (SPORTING)
Ameaçou o recorde nacional ao progredir de 23,01 em 2016 para 22,93, a cinco centésimos do recorde de Lucrécia Jardim. Viria a melhorá-lo na Suíça, com 22,64. Chegou depois às meias-finais dos Jogos Olímpicos (23,20 e 23,21) e, entretanto, sagrou-se pela quinta vez campeã nacional. E lidera os rankings nacionais há seis anos.
2ª ARIALIS MARTINEZ (BENFICA)
Fez apenas uma prova, mas os 23,77 que conseguiu (ainda longe do recorde pessoal de 23,08 em 2015) colocam-na como destacada segunda do ranking anual.
3ª CATARINA LOURENÇO (BENFICA)
Embora aquém dos 24,03 de recorde pessoal (conseguiu 24,41 como melhor) merece lugar no pódio pelo título nacional sub’23 e pelo 2º lugar no Campeonato de Portugal.
E AINDA…
Se fossem portuguesas, Gorete Semedo (progrediu de 24,85 para 24,01) e Agate Sousa (24,15) seriam candidatas ao pódio, tal como a equatoriana Gabriela Suarez, ainda jovem (20 anos) e já com 23,18. Cátia Azevedo correu uma vez a distância e os 24,05 dão-lhe o terceiro lugar no ranking do ano. E, até aos 25 segundos, há ainda a referir os progressos de Fatoumata Diallo (24,93-24,66).
A REVELAÇÃO: LEONOR FERREIRA (BENFICA)
Tal como nos 100 metros, esta juvenil foi a quarta do ano no ranking de 200 m, com 24,28. Progrediu 63 centésimos desde os 24,91 que tinha da época passada. E tem mais três marcas abaixo de 24,40.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/