O ranking top’10 de 2021 foi o melhor de sempre, com uma média de 47,40, contra os anteriores 47,45 de… 1988, há 33 anos! Já a média dos 20 melhores deste ano (48,25) supera em um centésimo, a média recorde de 48,26, que vinha de 2000. E com os dois melhores de sempre, Vítor Ricardo Santos (45,14 contra 46,64 esta época) e Raidel Acea (46,08, melhor marca como português, contra 46,51 esta época) aquém do seu melhor…
PÓDIO
1º JOÃO COELHO (BENFICA/INDIVIDUAL)
Esteve muito bem no Europeu de Sub’23, sendo o melhor dos não finalistas (9º), com 46,29, confirmando anteriores progressos dos 46,81 de 2020 para 46,69 e 46,40, marcas a que haverá que acrescentar uns intermédios 46,46. A meio da época passou do Benfica para individual.
2º MAURO PEREIRA (SOBRAL DE CEIRA)
Melhorou mais de um segundo, de 47,48 para 46,41 e sagrou-se campeão de Portugal (46,99) e vice-campeão de pista coberta.
3º VÍTOR RICARDO SANTOS (BENFICA)
Excelente em pista coberta, com um recorde nacional de 46,64, esteve longe do que vale ao ar livre (46,83 como melhor, nos Jogos Olímpicos), sendo apenas terceiro no Campeonato de Portugal.
E AINDA…
Raidel Acea conseguiu 46,51 e 46,63 mas as suas outras prestações foram fracas. Bons progressos de Bernardo Pereira (48,46 para 47,71) e estreia prometedora de Rafael Jorge (47,73). O ex-júnior são-tomense Omar Elkhatib ficou a três centésimos do seu melhor (46,97-46,94).
A REVELAÇÃO: ERICSSON TAVARES (CA SEIA)
Progrediu mais de segundo e meio, de 48,25 em 2020 para 46,61, foi semifinalista no Europeu sub’23 (com 46,62) e sagrou-se campeão nacional sub’23 e vice-campeão de Portugal.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/