A barenita de origem queniana, Eunice Kirwa, de 35 anos, vice-campeã olímpica da maratona no Rio de Janeiro em 2016 com 2h24m13s, foi suspensa a título provisório pela Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) por violação das regras antidoping ao acusar EPO na sua amostra. A atleta havia sido ainda terceira nos Mundiais de Pequim disputados em 2015.
A queniana Jemima Sumgong, de 34 anos, que havia vencido a maratona olímpica no Rio de Janeiro com menos nove segundos que Kirwa, já sofreu uma suspensão inicial de quatro anos, também por ter acusado EPO. A suspensão aumentou depois para oito anos por ela ter fornecido posteriormente, documentos falsos relacionados com um tratamento recebido num hospital.
Para já, as duas atletas mantêm as medalhas do Rio de Janeiro, salvo se as reanálises posteriores ao seu sangue no Rio, deem positivo.
Há um mês, o queniano Abraham Kiptum, detentor do recorde mundial da meia maratona, também foi suspenso por irregularidades do seu passaporte biológico. O treinador de Kiptum, Joshua Kemei, é o marido de Eunice Kirwa.