Benfica (masc.) e Sporting (fem.) somam 11ºs títulos nacionais consecutivos com larga vantagem

(Fotos FPA)

O Benfica, no setor masculino, e o Sporting, no feminino, ganharam pelo 11º ano consecutivo, os Nacionais da I Divisão, e ambos com larga vantagem. O Benfica ganhou com mais 19 pontos que o Sporting, vencendo 17 das 21 provas. Apenas nos 100 m, triplo (sem Pablo Pichardo no Benfica), disco e marcha os “leões” triunfaram. No setor feminino, o Sporting triunfou com 57 pontos (!) de vantagem sobre o Benfica, ganhando 14 das 21 provas, mas perdendo três delas por ausências de Lorène Bazolo nos 200 m, Salomé Afonso nos 800 m e Patrícia Mamona no triplo. O Benfica, que manteve o 2º lugar por escassos quatro pontos, também prescindiu, na 2ª jornada, de Arialis Martinez e Marta Pen…

Na luta pelos lugares secundários do pódio, o SC Braga conseguiu ser 3º no setor masculino pelo 4º ano consecutivo, deixando a Juv. Vidigalense a três pontos e a Casa do Benfica de Faro a nove. No setor feminino, o Benfica, apesar de ter uma equipa bastante desequilibrada (só na 2ª jornada teve seis provas entre os 6º e 8º lugares) conseguiu manter o 2º lugar, com 4 pontos de vantagem sobre o Jardim da Serra, que sucedeu no 3º lugar à J. Vidigalense. Desde o CA Madeira, 3º em 2001 e 2005, que um clube madeirense não subia ao pódio. O SC Braga ficou a um só ponto do Jardim da Serra, a J. Vidigalense a ponto e meio, o GA Fátima a seis e o Estreito a dez. Grande equilíbrio.  

Nesta 2ª jornada, o maior destaque vai para o recorde nacional de clubes da equipa do Sporting de 4×400 m (Cátia Azevedo, Dorothe Évora, Juliana Guerreira e Vera Barbosa), com 3.35,55, menos 40 centésimos que a equipa de 2018, que integrava Cátia e Dorothe e depois Filipa Martins e Patrícia Lopes. Foco também para os recordes pessoais (e melhores marcas do ano) de Olímpia Barbosa nos 100 m barreiras e de Cláudia Ferreira no dardo. A barreirista melhorou de 13,36 para 13,31 e é agora a 5ª portuguesa de sempre. A dardista progrediu de 54,66 para 54,81 e continua a ser a segunda de sempre, com a recordista Sílvia Cruz ainda algo longe (59,76). Nota ainda para o recorde pessoal de Raquel Marques na vara (3,68), prova na qual Marta Onofre agravou uma lesão, passando com dificuldade os 3,73 que lhe deram a vitória. Regresso de Jéssica Augusto às competições, mas longe do que vale (foi 3ª nos 3000 m).

No setor masculino, Frederico Curvelo ganhou com mais facilidade que a esperada sobre Carlos Nascimento nos 200 m (21,57-21,82); o júnior David Garcia deu boa réplica e José Carlos Pinto nos 800 m (1.49,96-1.50,22) e garantiu a presença no Mundial de Juniores; disputa cerrada nos 3000 m obstáculos, com André Pereira (8.46,91) e Fernando Serrão (8.47,03) separados por apenas 12 centésimos; nos 110 m barreiras, com João Oliveira (13,84) a desforrar-se a derrota que Abdel Larrinaga (13,95) lhe impôs no Campeonato de Portugal; no disco, com  Edujose Lima a triunfar de novo sobre Emanuel Sousa mas agora por apenas 19 cm (57,65-57,46); e no martelo, com Décio Andrade (67,70), no último ensaio, a ultrapassar Rúben Antunes (66,72).    

Gira Sol e Srª Desterro campeões da III Divisão

As equipas masculina do Gira Sol (com o J. Ilha Verde a um só ponto!) e feminina do Srª Desterro (com larga vantagem) sagraram-se, na Maia, campeões nacionais da III Divisão. Emocionante a competição masculina, com apenas 18 pontos a separar as primeiras sete equipas, com tudo a decidir-se nos 4×400 m finais, prova que o Gira Sol ganhou, com a formação açoriana do J Ilha Verde em 2º lugar. Completou o pódio o UFC Tomar, com 97 pontos, a oito apenas da primeira equipa.

No setor feminino, o ACD Srª Desterro, que foi primeiro em seis provas e segundo também em seis, ganhou com 125 pontos, contra 97,5 do UFC Tomar e 94 do Juv. Ilha Verde, as duas outras equipas que ocuparam o pódio.