A IAAF anunciou que a quenina Jemima Sumgong, 32 anos, campeã olímpica da maratona no Rio de Janeiro, foi apanhada num controlo antidoping realizado no seu país e fora de competição. Jemima acusou EPO e está suspensa.
A queniana começou a competir internacionalmente em 2004, tendo obtido resultados de relevo. Em 2009, passou a servir nas Forças Armadas do Quénia, casou-se e teve uma filha, afastando-se temporariamente das competições.
Regressou em 2011 e foi segunda na maratona de Boston em 2012. Porém, ela acusou prednisolona e foi suspensa por dois anos pela Federação de Atletismo do Quénia. Ela apelou para a IAAF que lhe anulou a suspensão já que a substância encontrada na injeção que tomou, era então permitida pelas regras da Federação Internacional. Venceu depois as maratonas de Roterdão (2013) e Londres (2016) e subiu várias vezes ao pódio noutras prestigiadas maratonas como as de Chicago e Nova York.
Após a conquista da medalha de ouro olímpica, foi promovida a cabo pelo comando da Aeronáutica assim que regressou a seu país, numa cerimónia na Base Aérea de Moi.
Com esta desclassificação de Jemima, Eunice Kirwa, do Bahrein, é a nova vencedora da maratona olímpica do Rio de Janeiro.