No seu processo de defesa após acusar positivo em 2017, a queniana Jemima Sumgong falsificou registros médicos e mentiu sobre o seu paradeiro
A queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona no Rio de Janeiro, viu duplicar uma pena por doping depois de ter sido apanhada pela IAAF a dar informações falsas durante o seu processo de defesa.
Sumgong, de 34 anos, tinha sido inicialmente suspensa em 2017 por quatro anos pela Agência Antidoping do Quénia, após ter tido um teste positivo de EPO.
Numa decisão datada de 17 deste mês, o tribunal da IAAF revelou ter “provas convincentes” de que Sumgong falsificou registos médicos e mentiu sobre o seu paradeiro após o teste positivo de EPO.
A atleta tinha então alegado que o controlo positivo esteve relacionado com um tratamento a que se tinha submetido num hospital, devido a uma gravidez ectópica. Mas o tribunal provou que a queniana não tinha ido ao hospital no dia em causa.
As atitudes de Sumsong causaram uma segunda pena por “adulteração de um controle antidoping” e mereceram a imposição de uma segunda sanção de quatro anos, segundo Michael Beloff, presidente do tribunal.
Consequentemente, Sumgong está suspensa até 3 de Abril de 2025, embora tenha o direito de recorrer da decisão ao Tribunal Arbitral do Desporto. A fundista já tinha sido suspensa em 2012 por dois anos, após ter acusado positivo por uso de prednisolona, um esteróide anabolizante. Posteriormente, a pena foi reduzida para metade