PÓDIOS DOS CAMPEONATOS
MASCULINOS
1º FRANCISCO BELO (BENFICA)
Dois excelentes recordes nacionais no disco (61,68 e 62,01) depois de ser segundo no peso. Está a fazer uma época sensacional, este quase médico!
2º TSANKO ARNAUDOV (BENFICA)
Os seus 20,79 no peso já não surpreendem, mas são a sua quarta marca de sempre e ficam como recorde dos Campeonatos de Portugal. E passou mais duas vezes os 20 metros.
3º TIAGO APERTA (INDIVIDUAL)
Regressou a grande plano, ameaçando (a 54 cm) o seu recorde nacional e conseguindo, com 75,01, a sua terceira marca de sempre.
FEMININOS
1ª PATRÍCIA MAMONA (SPORTING)
O vento dificultou-lhe a missão e não permite a homologação dos seus 14,40, mas esta é a melhor marca, em termos absolutos, dos campeonatos femininos.
2ª LORÉNE BAZOLO (SPORTING)
Os seus 11,16 aos 100 m seriam recorde nacional, mas foram bastante (+2,9 m/s) ajudados pelo vento. Nos 200 m, ganhou sem problemas, tornando-se a única atleta a “bisar” nestes campeonatos.
3ª IRINA RODRIGUES (SPORTING)
Com 59,29, continuou a rondar os 60 metros no disco, somando, com apenas 26 anos, o seu oitavo título, sétimo consecutivo.
OS RECORDES
RECORDE NACIONAL
Disco (M) Francisco Belo SLB 61,68 e 62,01
(antes: Francisco Belo SLB 61,55 em 2017)
RECORDES DOS CAMPEONATOS
Peso (M) Tsanko Arnaudov SLB 20,79
(antes: Marco Fortes SLB 20,62 em 2014)
Disco (M) Francisco Belo SLB 62,01
(antes: Paulo Bernardo BA 60,61 em 2005)
Dardo (M) Tiago Aperta IND 75,01
(antes: Tiago Aperta SLB 73,09 em 2012)
Recordes batidos aquando do Nacional de Estafetas:
4×100 m (M) SL Benfica 39,94 (antes: SLB 40,09 – 1988)
4×100 m (F) Sporting CP 45,35 (antes: SLB 46,14 – 1987)
CURIOSIDADES
- O Benfica, com 17 títulos (15M+2F), e Sporting, com 15 (13F+2M), dominaram por completo, deixando apenas 6 títulos (2M+4F) para J. Vidigalense (3), Jardim da Serra (1), CO Pechão (1) e um atleta individual.
- Benfica, nos 200 e 5.000 m (M), e Sporting, nos 400 m barreiras (F), ocuparam todo o pódio. Nos 3.000 m obstáculos (F), o pódio foi ocupado por três atletas da Madeira… de clubes diferentes!
- Houve este ano, 11 campeões masculinos melhores que os de 2016 (8 piores) mas apenas 8 femininos melhores (11 piores). Destaque para os concursos masculinos: só o salto em altura foi este ano pior e foram batidos três recordes dos campeonatos nos lançamentos.
- No setor masculino, João Vieira conquistou o seu 17º título na marcha (o 25º considerando também as provas de estrada e o 42º com as de estrada e pista coberta!); Nelson Évora o 12º no triplo; Marcos Chuva o 8º no comprimento; e Tiago Aperta (dardo) e Dário Manso (martelo) os sétimos, no caso de Aperta, consecutivos.
- No feminino, Vânia Silva já vai em 16 títulos no martelo, dos quais 13 consecutivos, igualando o máximo de Teresa Machado, campeã do disco entre 1995 e 2007; Sílvia Cruz ganhou o 15º no dardo; Patrícia Mamona o 10º no triplo (e consecutivos!); Ana Cabecinha (marcha) e Irina Rodrigues (disco) vão em oito.
POSITIVO
+ A presença da quase totalidade dos melhores atletas nacionais, naquela que deveria ser entendida por todos eles como a principal competição nacional, ao atribuir os títulos de campeão de Portugal.
+ O exemplo de atletas como João Vieira (17º título, só na pista), Vânia Silva (16º), Sílvia Cruz (15º), além de outros que para lá caminham. Mereciam a criação de prémios especiais por parte da Federação…
+ A queda de um recorde nacional (duas vezes) e três recordes dos campeonatos, a juntar aos dois conseguidos aquando do Nacional de Estafetas.
NEGATIVO
– O muito vento (muitas vezes ultrapassou os 5 m/s) que muito prejudicou os campeonatos e impediu a homologação de numerosas marcas. Há que escolher pistas menos ventosas para a principal competição nacional!…
– Algumas ausências de primeiros planos, de que são exemplos mais flagrantes, Hélio Gomes, que correu na Bélgica, e Marta Pen, que preferiu alinhar numa série secundária de 400 m. Para eles, pelos vistos, os títulos nacionais nada significam…
– O muito baixo nível de algumas provas, de que foram exemplo flagrante (já não considerando o meio-fundo), a altura masculina, com apenas um atleta acima de 2 metros e o campeão a conseguir 2,02, a segunda pior marca dos últimos 40 anos (desde 1978, só em 2002 a marca de 2,01 chegou para o título); e o decatlo, com a pior marca vencedora desde 1980.