Há pouco mais de um ano, o canadiano Ben Pobjoy iniciou o seu desafio para bater o recorde mundial do Guinness para o maior número de maratonas completadas num ano.
Pobjoy encerrou 2023 com um total de 242 maratonas em quase 70 países ao redor do mundo. Chamando-o de “Desafio da Maratona da Terra”, Pobjoy disse que a sua tentativa de bater o recorde mundial não foi um passeio no parque.
“O ano passado foi mental e fisicamente desgastante, mas é uma sensação incrível ter alcançado esse meu importante objetivo e conhecer pessoas incríveis ao longo do caminho”, disse Pobjoy num comunicado à imprensa.
Pobjoy iniciou a sua aventura no dia de Ano Novo, correndo sozinho maratonas em quaisquer tipo de percursos, em serras, montanhas e ruas normais, sem percurso ou meta oficial. Ele disse que o objetivo do desafio não era competir com os outros, mas sim “transformar o exercício físico em criativo e observar de perto o nosso mundo”.
Oficialmente, o recorde oficial do Guiness ainda pertence ao norte-americano Larry Macon com 239 maratonas concluídas em 2012. Pobjoy apresentou esta semana a sua inscrição ao Guinness com 242 maratonas registadas, aguardando a devida avaliação.
Em agosto de 2022, Pobjoy deixou o emprego como diretor executivo de criação numa empresa de publicidade, após desejar uma mudança.
“A pandemia mostrou-me realmente que o mundo pode virar de cabeça para baixo numa semana. Senti-me compelido a priorizar novamente a minha vida no que me faz feliz, que é viajar e fazer caminhadas”, disse ele, ainda em 2023.
O desafio de Pobjoy levou-o à América do Sul, Caribe, América do Norte, Europa, África, Oriente Médio e Ásia, percorrendo a pé mais de 11.465 quilómetros.
“Essencialmente, tenho uma mochila: 30 quilos com tudo que preciso. Mais ou menos como um caracol humano, e o meu ritmo é como um trote, onde é mais rápido do que uma caminhada mas não como uma corrida”, disse ele na semana passada.
“Eu fiz xixi nas calças quatro vezes”, disse ele, quando questionado sobre como encontrou casas de banho ao longo dos percursos de corrida.
Pobjoy disse que o desafio custou-lhe no total, cerca de 38 mil dólares. “Este foi definitivamente um preço alto, mas muito económico no dia a dia.”
Agora, Pobjoy vai tentar encontrar um emprego. Mas já avisou que esta não foi a sua última aventura. “A minha admiração total pelo mundo físico e o meu apetite crescente por percorrê-lo permanecem e estou animado para ver o que reserva a minha próxima aventura.”
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