Fernando Tavares, candidato da Lista C às eleições para a Federação, acaba de emitir um comunicado referente as eleições marcadas para amanhã, enquanto se aguarda por uma decisão do Tribunal, na sequência da providência cautelar de Domingos Castro, candidato da Lista B.
Eis o teor do comunicado:
“Lembram-se certamente dos princípios e valores que norteiam a nossa candidatura e que tivemos o grato prazer de vos apresentar durante a campanha eleitoral que realizamos. Na sequência das últimas tomadas de posição vindas a público por pessoas com responsabilidade no Atletismo Nacional, quer enquanto pessoas coletivas quer enquanto dirigentes das mesmas, cumpre-nos alertar para o seguinte:
1. Encontramo-nos em pleno processo eleitoral, sendo que o mesmo tem de cumprir as regras legalmente estabelecidas e que assim deviam e devem ser respeitadas;
2. Na sequência de tal desiderato, podem todos aqueles que entendem que as decisões que os afetam recorrer aos meios legais ao dispor, como foi o caso da candidatura que foi afastada pelo entendimento da Mesa da Assembleia Geral e Comissão Eleitoral, liderada por Domingos Castro;
3. O que temos vindo a assistir, é que alguns dos players que têm responsabilidade na nossa modalidade querem, de forma iníqua e inaceitável, substituir-se a uma decisão dos Tribunais, que todos devemos respeitar, e que ainda não foi tomada em face do processo em curso;
4. As regras instituídas, numa sociedade democrática e plural devem ser para todos e ninguém pode ou deve ser favorecido por esta ou por aquela razão, como seja o não cumprimento de questões legais, cuja legalidade se encontra, repita-se em apreciação pelo Tribunal competente;
5. Dizer ainda, que o bom nome da Federação Portuguesa de Atletismo, o seu estatuto de utilidade pública e o estrito cumprimento dos normativos em vigor, tem sido questionados não por nós, mas por aqueles que querem a todo o custo reverter decisões pela pressão da ameaça e do condicionamento.
6. Daí o nosso apelo: Aguardar que as instituições a quem se recorreu, nomeadamente as judiciais tomem a sua decisão, sendo que nós respeitaremos a mesma que vier, seja ela qual for, como sempre respeitámos, a bem da nossa modalidade e Federação, não criando um estado caótico de desnorte que a todos pode afetar a curto prazo. Como já dissemos anteriormente, a ética e a transparência não se podem traduzir em meros arranjos de bastidores, mas antes e sim, no estrito e pleno cumprimento das leis e dos regulamentos em vigor”.