A Agência da China Antidoping (CHINADA) revelou que entre Janeiro e Novembro deste ano, detetou 63 casos de doping nos seus atletas nos cerca de 17.000 testes realizados.
Segundo a agência, o número supõe um aumento de 50% com respeito ao mesmo período de 2016, enquanto o número de testes aumentou cerca de 40%.
Também se registaram seis casos de práticas irregulares distintas no consumo de substâncias dopantes, desde a falsificação do passaporte biológico à recusa de informação do paradeiro de um determinado desportista ou da ocultação de provas.
No total, a CHINADA registou 109 casos positivos em humanos e cinco em cavalos até Novembro mas mais de meia centena foi devido ao consumo de clenbuterol que foram atribuídos a alimentos adulterados e que não foram castigados.
A agência destacou ainda que este ano, prestou especial atenção à educação na luta antidoping, com programas informativos dirigidos a mais de cem mil desportistas, treinadores e aficionados.
Integrado nessa campanha, nos recentes Jogos Nacionais (versão doméstica dos Jogos Olímpicos), os desportistas chineses tiveram de superar um exame escrito sobre o antidoping para poderem competir, complementar às marcas necessárias segundo a sua modalidade.
Neste ano, os desportistas chineses viram-se envolvidos em poucos escândalos de doping nas competições internacionais. Ainda assim, o Tribunal Arbitral do Desporto confirmou em Agosto a sanção de duas levantadoras do peso, retirando-lhes as suas medalhas de ouro obtidas em Pequim 2008.