O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, anunciou na reunião virtual do Executivo, que o organismo vai destinar 800 milhões de dólares dos seus fundos para fazer frente ao adiamento dos Jogos de Tóquio para o verão de 2021.
Dessa verba, 600 milhões serão para reorganizar os Jogos (o novo custo da fatura gerou atritos com o governo japonês) e 150 para ajudar as 32 federações internacionais afetadas (deviam receber uma verba dos direitos de televisão) e os comités olímpicos nacionais.
Um dos principais problemas será assegurar a disponibilidade da Aldeia Olímpica, cujos apartamentos deviam ser entregues aos particulares depois do final dos Jogos neste verão, e de algumas sedes.
“É uma prioridade, não é fácil e o Japão está trabalhando para consegui-lo”, admitiu Thomas Bach numa teleconferência posterior com os meios de comunicação social. “Esta situação requere compromissos e sacrifícios pela parte de todos para reduzir os custos, mas mantendo a qualidade da competição”, acrescentou.
Acerca da possibilidade de não haver uma vacina contra o coronavírus até 2021, Bach afirmou: “Os Jogos devem organizar-se num ambiente seguro. Por isso, a Organização Mundial de Saúde joga um papel importante no nosso grupo de trabalho. Temos um ano e dois meses pela frente e é cedo para tirar conclusões. Estamos trabalhando para que os Jogos comecem em 23 de Julho de 2021”.
O Executivo do COI aprovou ainda para 17 de Julho a assembleia plenária do organismo, que pela primeira vez não será presencial.