A Corrida dos Garçons na distância de dois quilómetros regressou às ruas de Paris. Aventais azuis, camisas brancas imaculadas e bandejas equilibradas, dezenas de garçonetes e garçons competiram novamente depois de a última edição se ter disputado em 2011.
Trata-se de uma prova que tem as suas raízes no início do século XX e que inclui Londres e Paris na disputa pela paternidade.
Profissionais de hotelaria e restauração, de ambos os sexos e de todas as idades, fizeram parte da prova. Um café, um copo de água e um croissant, foi esta a carga que tiveram de carregar numa mão. Na meta, tiveram à espera um júri, para controlar o tempo, mas também os níveis das bebidas.
Os participantes não podiam correr, tinham de fazer a prova a caminhar.
Concentrados mas sorridentes, os empregados de mesa caminharam sob os aplausos dos espetadores, encontrando até tempo para trocar piadas, enquanto olhavam para as chávenas de café que rolavam da esquerda para a direita ao ritmo dos seus passos.
“Mas fazemos isto durante doze horas todos os dias, inclusive fins de semana e feriados”, lembrou Pauline Van Wymeersch, garçonete do café Le Petit Pont, em Paris, e primeira na categoria feminina. O seu segredo? “Vinte anos no ramo e boas pernas”.
A corrida demorou uns bons vinte minutos. Quem venceu foi Samy Lamrous, 26 anos. Os vencedores desta edição estão convidados para a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, no dia 26 de julho.