Não é difícil concluir que os Estados Unidos, sede de três Major Marathons, são gigantescos no mundo das corridas. Por ser um desporto acessível a praticamente toda a gente, é natural que um país com uma grande população, tenha também um elevado número de corredores. A Nielsen, uma renomada empresa de marketing e pesquisa de mercado, decidiu traçar o perfil dos corredores norte-americanos.
A primeira estatística é impressionante. Assim, 26% dos norte-americanos correram em algum momento no último ano, uma elevada percentagem se compararmos com o basquetebol, uma das modalidades mais populares no país, nesse mesmo período. Somente 9% da população participou nalguma partida, de acordo com o Statista. Entretanto, o nível de competitividade ainda é baixo — apenas 5% dos adultos norte-americanos participam regularmente em provas, segundo a Nielsen.
Competitivos ou não, algumas tendências ficam claras entre os corredores, como a maior probabilidade de ser solteiro e nunca ter casado (38% a mais). A qualidade de vida também se mostrou relacionada às corridas: os atletas têm maiores hipóteses de serem formados (35%), de terem um rendimento anual igual ou maior do que 250 mil dólares (39%) e de terem um emprego a tempo inteiro (27%).
Em Portugal também aumentou bastante o número de praticantes de corrida. Pelo fato de alguns runners se federarem a Federação enche a boca para dizer que cada vez temos mais atletas. Na teoria assim o é, mas infelizmente na prática não é verdade, uma vez que esse aumento se deve em muito ao fato dos runners estarem agora federados ( corredores que participam puramente pela diversão/passeio/convívio/por ser moda/mostrar nas redes sociais que são corredores/integração,…). Aumenta-se a quantidade, mas o grosso desse aumento são pessoas que não têm, nunca terão e não querem ter objectivos competitivos.