Um total de 632 atletas de 144 países compete no Mundial em Birmingham que teve o seu início ontem. Não faltam curiosidades neste Mundial, aqui vão algumas delas.
Sem Usain Bolt
O Mundial de Birmingham vai ser a primeira grande competição depois da retirada de Usain Bolt. Mas o jamaicano nunca disputou um Mundial de pista coberta. O tricampeão olímpico dos 100 e dos 200 m nunca foi especialista em partidas muito rápidas, essenciais para os 60 m, a prova de velocidade em pistas cobertas. Sem Bolt, o americano Christian Coleman reclama o lugar de homem mais rápido da história. Atual vice-campeão mundial dos 100 m, ele bateu o recorde mundial dos 60 m duas vezes neste ano (mas só um foi válido), correndo a prova mais curta do atletismo em 6,34 s. Será que vem aí um novo recorde em Birmingham?
Prémios
Se Coleman bater novamente o recorde mundial, vai receber 50.000 dólares só de prémio O mesmo vale para qualquer outra nova melhor marca da história que seja estabelecida neste Mundial. Será um valor extra para somar aos 40.000 dólares pela medalha de ouro. Os vice-campeões vão receber cada um, 20 mil dólares e os medalhados de bronze, 10 mil. Os membros das estafetas 4×400 m terão que dividir esses valores entre si.
Pista curta, provas exclusivas
As competições em pista coberta têm particularidades em relações às de ao ar livre. A começar pela pista. Em vez da tradicional pista de 400 m com relva no meio, a indoor tem apenas 200 m e curvas mais fechadas para poder caber dentro de um pavilhão. No meio, uma pista de 60 m para as provas de velocidade. A prova mais curta do atletismo, aliás, é uma das exclusivas da pista coberta. Também não são olímpicas as provas de 60 m barreiras, os 3.000 m, o heptatlo masculino e o pentatlo feminino.
Airbag
As provas de 60 m são tão rápidas que os atletas precisam de uma espécie de airbag para frear depois de cruzar a meta. Um colchão no fim da pista impede que os velocistas choquem contra a bancada por falta de espaço para reduzir a velocidade.
“Avô” das pistas
A prova de 60 m tem um “avô” das pistas. Kim Collins, de Saint Kitts and Nevis, desafia a idade. É o atleta mais velho atleta em Birmingham com 41 anos (42 em 5 de Abril). O italiano Fabrizio Donato também tem 41 anos mas nasceu em 14 de Agosto. E continua muito veloz. Campeão mundial dos 100 m em 2003 e dono de outras seis medalhas em Mundiais indoor e outdoor, o caribenho aparece com a 15ª melhor marca entre os 59 inscritos para Birmingham (6,60 s).
Russos sem bandeira
Nas véspera de ter a sua suspensão revista pelo Comité Olímpico Internacional, a Rússia continua suspensa pela IAAF devido ao escândalo de doping que rebentou em 2015. Apenas sete russos foram convidados a participar do Mundial de Birmingham, e sob bandeira neutra. Entre eles, Maria Lasitskene e Danil Lysenko que ganharam ontem o título mundial no salto em altura .
Mascote chinês?
Birmingham escolheu Ruby como sua mascote. Mas como foi que um panda vermelho, animal mais encontrado na China, se tornou o símbolo de uma competição na Inglaterra? Porque o Parque de Conservação da Vida Selvagem de Birmingham é um dos principais centros de preservação de animais ameaçados de extinção, como o panda vermelho. O local é o lar de três pandas vermelhos.
Boa tarde.
O Kim Collins não tem 43 anos… fará em Abril 42 anos (o que não invalida as marcas notaveis que consegue atendendo à idade V40!)
Obrigado pela chamada de atenção. tem razão!
Cumprimentos,
Manuel Sequeira