O espanhol José María Odriozola que é tesoureiro da IAAF, afirmou em entrevista à revista Sport Magazine, que Caster Semenya é “biologicamente um homem”.
Odriozola, que foi também presidente da Federação Espanhola de Atletismo, afirmou ainda “ela diz que a IAAF é contra ela mas a regra é para todos”.
Os problemas entre Semenya e a IAAF agravaram-se em 2018, quando a entidade anunciou uma nova legislação sobre os níveis de testosterona nas mulheres para as provas entre 400 m e a milha.
Semenya, que é bicampeã olímpica e tri mundial nos 800 m, nasceu com uma condição chamada Diferença de Desenvolvimento Sexual (DSD), o que aumenta a sua produção de testosterona.
No início de Junho, ela havia conseguido autorização do Tribunal Federal da Suíça para voltar a competir, mas este depois voltou atrás e a atleta terá de se submeter a um tratamento para baixar os níveis de testosterona.
afirmou ainda “ela diz que a IAAF é contra ela mas a regra é para todos”… a regra é só entre 400 m e milha. É uma coincidência muito estranha o tal estudo concluir que a vantagem apenas se verifica na prova em que a Semenya é especialista e na distância imediatamente abaixo (400m) e acima (1500m/milha)… É óbvio que as vantagens se aplicam a todas as disciplinas do atletismo e não apenas a essas provas.