O fundista queniano Benard Kibet Koech foi provisoriamente suspenso pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) pelo uso de uma substância proibida.
O caso de Koech é um dos oito envolvendo atletas quenianos atualmente suspensos provisoriamente pela AIU.
Entre os suspensos, está Sheila Chelangat que enfrenta acusações relacionadas ao uso de eritropoietina (EPO).
Kibiwott Kandie, outro atleta de elite, foi acusado de sonegar ou de se recusar a enviar uma amostra de controle de doping, uma violação grave. Ronald Kimeli Kurgat está sob investigação pelo uso de acetonido de triancinolona, um corticosteroide, utilizado por vezes, para melhorar o desempenho.
Sheila Chebet foi citada pela presença de tramadol, um analgésico potente proibido em competições. Esther Gitahi, anteriormente suspensa, enfrenta agora uma acusação formal por uso de EPO.
Nancy Jelagat Meto foi sinalizada pelo uso do agente mascarante furosemida, e o seu caso foi encaminhado à Agência Antidoping do Quénia (ADAK).
Enquanto isso, Jackline Wambui permanece provisoriamente suspensa aguardando recurso ao Tribunal Arbitral do Desporto, acusada de utilizar norandrosterona.
As suspensões provisórias são emitidas antes de uma decisão final e são obrigatórias em certos casos, de acordo com as Regras Antidoping da World Athletics, principalmente quando é detetada uma substância proibida que não é classificada como “especificada”.
Quanto a Benard Kibet Koech, o seu caso seguirá pelos canais disciplinares da AIU. Uma audiência determinará o resultado e, se as acusações forem mantidas, ele poderá ser suspenso até quatro anos ou mais, dependendo da gravidade da violação e se ela constitui uma segunda infração.