O sprinter francês Amaury Golitin, membro da estafeta 4×100 m, foi temporariamente suspenso pela Agência Antidoping francesa (AFLD), que o acusa de falsificar documentos para justificar a não comparência em testes antidoping.
Melhor sprinter francês da época com 10,08 aos 100 m e 20,25 aos 200 m, Amaury Golitin deve falhar assim o resto da época.
Quinto nos 200 m do Meeting de Paris no passado sábado, Golitin foi notificado no final da sua prova no Estádio de Charléty de que estava sob sanção por “falsificação” de documentos. O caso remonta a junho de 2021. Na época, o sprinter, que entrou no programa de metas da AFLD desde o início do ano, já sofria de duas falhas de paradeiro. A primeira por não ter transmitido o seu calendário a tempo e a segunda, por uma localização errada. Depois, levantou dúvidas numa terceira verificação.
Explicações não muito claras
Naquele dia, os controladores da AFLD compareceram ao INSEP, local de residência e treino do atleta, de manhã cedo para realizar um controlo antidoping sem aviso prévio no horário registado no software. Ausente, Golitin é chamado pelos controladores, antes de chegar ao INSEP e, fazer por fim, o controlo antidoping.
Transmitidas à AFLD, as condições desse controle justificaram inicialmente a suspensão do atleta que teve quinze dias para dar explicações. Factos menos claros levaram a Agência Antidoping francesa, diante de novas informações, a considerar que os elementos fornecidos pelo atleta eram falsos, daí a suspensão provisória.
Golitin já havia sido punido com seis meses fora das competições , quatro dos quais foram suspensos pela Federação Francesa de Atletismo no final de janeiro por “mau comportamento“ durante os JO de Tóquio.
Agora no Instagram, o atleta indicou que sofreu de um adutor rompido para justificar a sua ausência no Campeonato Nacional de Elite, marcado para este fim de semana em Caen. Mas suspenso provisoriamente, não podia competir de forma alguma.