O britânico CJ Ujah foi suspenso por 22 meses, pena reduzida em dois meses por ter reconhecido o recurso a substâncias proibidas. No entanto, o sprinter de 28 anos, foi inocentado pela Unidade de Integridade do Atletismo e Agência Mundial Antidoping de ter tomado intencionalmente as substâncias proibidas ostarine e S-23.
CJ Ujah fez parte da seleção britânica dos 4x100m que conquistou a prata olímpica em Tóquio, ao lado de Reece Prescod, Zharnel Hughes e Richard Kilty. O quarteto foi depois destituído das suas medalhas devido à descoberta adversa de substâncias proibidas no teste antidoping de Ujah.
As referidas substâncias proibidas ostarine e S-23 que supostamente, dão benefícios semelhantes à testosterona, teriam feito parte de um “suplemento contaminado”.
A suspensão de CJ Ujah entrou em vigor com efeitos retroativos a 6 de agosto, o que significa que ele poderá competir novamente em junho próximo.
“A AIU e a WADA estão convencidas de que a violação da regra antidoping do velocista não foi intencional como resultado da sua ingestão de um suplemento contaminado e o período de inelegibilidade aplicável de dois anos foi reduzido em dois meses devido à rapidez com que ele admitiu a violação”, disse a AIU num comunicado.
Com o Campeonato Mundial marcado para Budapeste entre 19 e 27 de agosto, Ujah poderá então voltar a representar a Grã-Bretanha.