A Unidade de Integridade do Atletismo informou que o maratonista Philemon Kacheran foi suspenso por três anos, por ter testado positivo com níveis excessivos de testosterona.
Kacheran, de 30 anos, que foi quinto na maratona de Berlim de 2021, foi inicialmente suspenso em julho e saiu da equipa nacional de maratona do Quénia para os Jogos da Commonwealth que se disputaram em Birmingham.
A suspensão de Kacheram ocorreu apenas seis dias depois do compatriota Lawrence Cherono, vencedor das maratonas de Chicago e Boston de 2019, ter sido impedido de competir no Mundial de Eugene, também por doping.
A AIU disse que Kacheran admitiu a violação das regras de doping no seu teste de urina fora da competição, realizado em abril na sua cidade natal de Kapenguria, no oeste do Quénia.
“Em 12 de setembro de 2022, o atleta devolveu uma admissão assinada de violações das regras antidoping… e aceitou o período de inelegibilidade declarado”, disse a AIU.
A sua admissão do erro permitiu-lhe a redução num ano da pena padrão de quatro anos.
A suspensão de Kacheran é a mais recente de uma vasta lista de atletas suspensos que ameaça minar a reputação do Quénia no atletismo. Só este ano, já foram suspensos 20 atletas quenianos, principalmente maratonistas.
Em 2016, o país foi colocado na primeira categoria da lista de vigilância de conformidade da Agência Mundial Antidoping (WADA).