A ex-atleta russa Tatyana Tomashova perdeu a sua medalha de prata nos 1.500 m olímpicos dos JO de Londres em 2012 após a reanálise de testes de doping que revelaram o uso de substâncias proibidas.
A decisão foi anunciada na terça-feira pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS). Aos 49 anos, Tomashova foi suspensa por dez anos, além de perder a sua medalha olímpica.
O comunicado do TAS detalhou os testes realizados fora da competição em 21 de junho e 17 de julho de 2012, que mostraram vestígios de esteroides anabolizantes.
Essas descobertas levaram à desqualificação de todos os resultados competitivos de Tomashova, entre 21 de junho de 2012 a 3 de janeiro de 2015, incluindo a perda de títulos, prémios e ganhos monetários.
O caso de Tatyana Tomashova foi agravado ainda mais pelo seu histórico de doping, incluindo uma suspensão anterior de dois anos em 2008.
Esta suspensão de Tatyana Tomashova lançou uma sombra sobre o que foi chamado de uma das corridas mais controversas da história olímpica.
A final olímpica dos 1500 m de Londres foi particularmente notável pelas suas múltiplas desqualificações. Originalmente terminando em quarto lugar, Tomashova foi promovida para prata depois da primeira e segunda classificadas, Asli Cakir Alptekin e Gamze Bulut da Turquia, também terem sido desqualificadas por violações de doping. Foram também desqualificadas Natallia Kareiva e Yekaterina Kostetskaya.
A barenita Maryam Yusuf Jamal, que cortou inicialmente a meta em terceiro lugar, acabou por receber a medalha de ouro. Agora, a norte-americana Shannon Rowbury, que terminou em sexto lugar, vai receber a medalha de bronze.