O flagelo do doping continuou a atacar o atletismo queniano, agora com a suspensão de mais dois atletas, um deles, vencedor da Meia Maratona de Lisboa.
A Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) suspendeu provisoriamente Ibrahim Mukunga Wachira e Kenneth Kiprop Renju pelo uso de substâncias proibidas.
Mukunga, que venceu uma meia maratona na Estónia em 2017, foi suspenso pelo uso de Norandrosterona, enquanto o campeão nacional dos 10.000 m, Renju foi suspenso pelo uso de Methasterone.
Renju é o que tem melhor curriculum desportivo dos dois, pois além de ter conquistado o título nacional em 27 de abril deste ano, venceu também a prova de 10 km de Lille em 27 de março, a Meia Maratona de Praga em 2 de abril a Meia Maratona de Lisboa em 22 de maio.
Ele começou a época com um terceiro lugar na Meia Maratona Ras Al Khaimah em 19 de fevereiro, nos Emirados Árabes Unidos.
A suspensão de Mukunga e Renju ocorre apenas quatro dias depois da vencedora da Maratona de Boston de 2021, Diana Kipyokei e a sua compatriota Betty Wilson Lempus terem sido suspensas pelo recurso a substâncias proibidas.
A suspensão de Kipyokei e Lempus ocorreu apenas três dias depois dos maratonistas quenianos Mark Kangogo e Philemon Kacheran terem sido suspensos por doping.
Cerca de 30 atletas quenianos foram denunciados por vários crimes de doping. A lista pode crescer, já que mais casos que ainda não foram revelados, estão na Agência Antidoping do Quénia (ADAK).
Em 2016, o país foi colocado na categoria A da lista de vigilância de conformidade da Agência Mundial Antidoping (WADA).