A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) suspendeu a ugandesa Prisca Chesang por dois anos por ter acusado o diurético furosemida.
O teste da atleta foi feito fora da competição, num centro de treinos no Uganda, em 14 de setembro, quando se preparava para a prova da milha do Campeonato Mundial de Estrada em Riga, onde foi 18ª classificada.
De acordo com a AIU, não se encontrou nenhuma evidência de que as ações de Prisca Chesang tenham sido intencionais e, portanto, ela só recebeu uma suspensão de dois anos em vez de quatro anos. A atleta admitiu a violação da regra antidoping e o seu resultado obtido no Mundial de Estrada em Riga será anulado. A suspensão dura até 6 de dezembro de 2025.
A furosemida é um diurético, ou seja, aumenta a produção de urina, eliminando o excesso de água e sal do corpo, sendo também utilizado para perder peso. A furosemida também serve como agente mascarante para outras substâncias que melhoram o desempenho que saem do corpo através da micção e aparecem num teste de urina.
Chesang é apenas a segunda corredora de Uganda a ser suspensa pela AIU. A primeira no país ocorreu em novembro de 2023, quando Janat Chemusto foi suspensa por quatro anos pelo uso de uma substância proibida.
Prisca Chesang, de 20 anos, conquistou duas medalhas de bronze nos 5.000 m do Mundial Sub-20 de 2021 e 2022.