Dulce Félix concluiu hoje a quarta edição da meia-maratona de Lisboa na sexta posição, com o tempo de 1:16.19 horas, tendo cortado a meta praticamente ‘colada’ a Doroteia Peixoto, que gastou mais um segundo (1:16.20).
Numa prova ganha pela etíope Genet Yalew, com 1:10.25 horas, Vera Nunes foi a terceira atleta portuguesa a integrar o ‘top 10, tendo ficado na nona posição, com 1:16.30 horas.
“Decidi aceitar o convite da organização, mas não defini nenhum objetivo muito rígido. Mas, ao longo da corrida, acabei por me entusiasmar, mas sem forçar qualquer andamento”, frisou hoje à agência Lusa a atleta do Benfica, que admitiu ainda estar longe da sua melhor forma, pois só regressou aos treinos há cerca de três semanas.
A corredora adiantou: “Esta é a minha primeira prova depois dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e, naturalmente, tenho a preparação atrasada para poder discutir um lugar no pódio com as atletas africanas. O meu principal objetivo, agora, é ajudar o meu clube, o Benfica, nas competições de estrada e nos nacionais de corta-mato. Espero estar em boa forma a partir dos meses de fevereiro ou março”, adiantou Ana Dulce Félix.
Doroteia Peixoto terminou a meia-maratona cansada, mas feliz da vida com a sua atuação. “A Dulce é que puxou por mim e não o contrário”, admitiu Doroteia, sétima classificada desta prova.
Igualmente de ‘águia’ ao peito, Samuel Barata repetiu o sétimo lugar alcançado na meia-maratona de 2015, mas melhorando o seu registo pessoal – finalizou o percurso em 1:15.16, contra 1:16.14 no ano passado.
“Estou muito feliz por voltar a ser o melhor português. Senti-me bem ao longo da prova. O excesso de vento foi o principal problema em algumas zonas do percurso”, constatou Samuel Barata, que teve à sua frente seis fundistas africanos numa prova ganha pelo eritreu Nguse Amsolom, com 1:02.39 horas.