Para além das provas onde estiveram presentes os atletas portugueses e de que já demos notícia, a final da Liga Diamante em Zurique teve um conjunto de excelentes resultados.
A jamaicana Ann Fraser-Pryce terminou a época ao dominar os 100 m. Derrotada em Bruxelas na semana passada pela sua compatriota Shericka Jackson, Fraser-Pryce venceu em 10,65 (-0,8 m/s), fazendo esquecer a sua desistência de última hora em Lausanne por causa de um tendão ligeiramente dolorido.
Fraser-Pryce correu sétima vez do ano abaixo de 10,70 e bem à frente de Jackson (10,81), vitoriosa um pouco mais tarde nos 200 m em 21,80 (-0,9) e Ta Lou (10,91).
Em masculinos, os 100 m tiveram como vencedor, Trayvon Bromell, medalha de bronze no Mundial de Eugene, em 9,94 (-0,3 m/s).
Muitos atletas confirmaram o seu favoritismo, como a neerlandesa Femke Bol nos 400 m barreiras em 53,03; o grenadino Kirani James em 44,26 e a dominicana Marileidy Paulino em 48,99 nos 400 m; a nigeriana Tobi Amusan nos 100 m barreiras em 12,29 (-0,3 m/s); o marroquino Soufiane El Bakkali nos 3.000 m obstáculos em 8.07,67 e a nigeriana Faith Kipyegon nos 1.500 m em 4.00,44.
Jakob Ingebrigtsen venceu os 1.500 m em 3.29,02 superando o queniano Timothy Cheruiyot com 3.30,27. Na vara, Armand Duplantis voltou ao topo com 6,07 m, poucos dias da sua derrota em Bruxelas. Nos 400 m barreiras, o brasileiro Alison dos Santos dominou com 46,98.
Nos 800 m, tivemos triunfos quenianos através de Emmanuel Korir em 1.43,26 e Mary Moraa em 1.57,63. Nos 110 m barreiras, vitória do bicampeão mundial Grant Holloway em 13,02 (-1,0 m/s).
Última prova do programa, os 200 m não deram origem a um recorde mundial como aspirava Noah Lyles. Mas em condições aquém das ideais para superar os 19,19 de Usain Bolt, o norte-americano demonstrou mais uma vez que se encontra em excelente forma ao vencer em 19,52 (-0,6).