Guineense Braima Dabó ganhou o prémio “Fair Play”
O queniano Eliud Kipchoge e a norte-americana Dalilah Muhammad foram ontem eleitos no Mónaco, na Gala da IAAF como “Atletas Mundiais do Ano”.
Kipchoge repetiu assim a eleição do ano passado, depois de haver vencido a maratona de Londres e ter baixado das duas horas no desafio criado para si na Maratona de Viena.
“Estou muito feliz por fazer história. Tenho uma grande equipa, der treinadores, de sponsors, de nutricionistas… Foi muito especial ter sido felicitado por tanta gente, em especial Barak Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Ele demonstrou que o ser humano não tem limites”, disse Kipchoge em videoconferência pois não esteve presente no Mónaco.
Dalilah Muhammad bateu este ano o recorde mundial dos 400 m barreiras em duas ocasiões. “Foi um ano fantástico. Não esperava regressar a casa com este galardão. As barreiras são uma corrida em que entram em jogo muitos fatores e pude preparar-me muito bem”, disse Dalilah, de 29 anos.
O guineense Braima Dabó, atleta do Maia AC, ganhou o prémio “Fair Play” pelo seu comportamento exemplar numa eliminatória dos 5.000 m no Mundial de Doha, ao ajudar Jonathan Busby, de Aruba, a completar a prova.