Depois de Elaine Thompson Herah ter sido eleita pela World Athletics como “Atleta Feminina do Ano”, agora foram os leitores da prestigiada revista do Athletics Weekly a fazerem o mesmo.
Num inquérito aos leitores da revista, Elaine Thompson Herah ficou à frente da holandesa Sifan Hasan e da queniana Faith Kipyegon, campeã olímpica dos 1.500 metros.
Refletindo sobre uma época em que ela bateu os seus recordes pessoais para 10,54 s aos 100 m e 21,53 s aos 200 m, Thompson Herah disse: “Nunca fui tão rápida. Estou muito feliz com o que conquistei em 2021.”
Para a revista, “Ela provou ser uma vencedora enfática nesta categoria com o dobro dos votos da segunda colocada Sifan Hassan.”
Além disso, os leitores votaram em selecionar o tempo de 10,54 s da jamaicana em Eugene como a “Performance do Ano”.
Thompson Herah, Sifan Hassan, que conquistou três medalhas individuais em Tóquio, sendo duas de ouro, e Kipyegon, estiveram entre as cinco finalistas do Prémio da World Athletics.
Já na eleição dos leitores em masculinos, o vencedor não foi o norueguês Karsten Warholm, que tinha sido eleito pela World Athletics como o “Atleta Mundial do Ano”.
Os leitores do Athletics Weekly elegeram como “Atleta Masculino do Ano” o queniano Eliud Kipchoge, bicampeão olímpico da maratona. O canadiano Andre de Grasse foi o segundo com Warholm a ser apenas terceiro.
A namibiana Christine Mboma foi eleita “Atleta Júnior Feminina Internacional do Ano”, depois de ter sido segunda atrás de Thompson Herah na final olímpica dos 200 m e medalhada de ouro no Campeonato Mundial Sub-20 em Nairobi, Quénia.
“Estou muito grata ao Athletics Weekly por este prémio”, disse Mboma. “Não poderia ter imaginado um ano melhor para a minha primeira temporada internacional.” Mboma bateu o recorde mundial dos 200 m no escalão sub-20 com 21,81 s.
O vencedor da votação para “Atleta Júnior Internacional Masculino” foi o francês Sasha Zhoya, que derrotou o jamaicano Vashaun Vascianna em Nairobi com um recorde mundial de sub-20 nos 110 metros barreiras – 12,72 s.
Zhoya ficou feliz com a votação, mas já pensa no futuro: “Se eu conseguir colocar o meu nome nos livros de veteranos e me sair bem em campeonatos importantes, posso olhar para trás e ver o que fiz como júnior no que diz respeito ao que foi uma progressão para a minha carreira completa”.