Lesão comum até mesmo no quotidiano de qualquer pessoa, a entorse no tornozelo, muitas vezes não é tão simples como pode parecer no início. Quando o diagnóstico não é bem feito, corre-se o risco de generalização, ou seja, tratar da lesão como se fosse apenas um pé torcido.
As entorses podem ser classificadas em um grau mais leve, como o estiramento dos ligamentos; grau médio, com uma lesão um pouco mais extensa; ou nos casos que requerem maior cuidado, quando há lesão grave dos ligamentos.
Exatamente por existirem vários tipos, as entorses não podem ser vistas do mesmo modo. Em média, a pessoa precisa de uma a três semanas para estar totalmente recuperada da lesão. A fase da reabilitação merece tantos cuidados quanto o período de imobilização.
Assim, devem ser utilizadas compressas com gelo, exercícios ativos e ainda, a preocupação em recuperar a mobilidade articular, bem como os exercícios isométricos para readquirir-se a força e a estabilidade. Nem sempre porém, o indivíduo segue as recomendações prescritas pelos médicos. Em geral, os corredores irritam-se por não poderem treinar e nalguns momentos, até se habituam às pequenas dores.
Para os corredores de alto nível, a situação pode ser agravada pela pressão dos clubes e patrocinadores, além da cobrança pessoal. A solução para os atletas desse porte, é o chamado “tratamento multidisciplinar”, em que estão envolvidos um preparador físico e um médico.
Adotando a postura de recuperar-se integralmente para só depois retornar às atividades normais, o futuro do atleta estará garantido.