A Grã-Bretanha perdeu a medalha de prata nos 4×100 m por decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS). A razão prende-se com o controle positivo de doping do sprinter Chijindu Ujah durante os JO de Tóquio.
“Aceito com tristeza a decisão do TAS”, reagiu Ujah num comunicado de imprensa publicado pela Federação Inglesa de Atletismo. Gostaria de esclarecer o facto de que, sem saber, consumi um suplemento alimentar contaminado e essa é a razão pela qual, uma regra antidoping foi violada durante estes Jogos Olímpicos de Tóquio”.
“Gostaria de pedir desculpas aos meus companheiros de equipa, às suas famílias e às suas equipas, pelas consequências que isto teve para eles. Lamento que isto tire a medalha pela qual eles trabalharam tanto e por tanto tempo, e que eles merecem. Isto é algo que vou-me arrepender pelo resto da minha vida”.
Ujah, de 27 anos, e os eus companheiros da estafeta – Zharnel Hughes, Richard Kilty e Nethaneel Mitchell-Blake – terminaram em segundo lugar atrás da Itália e à frente do Canadá, que deve, portanto, subir ao segundo lugar e da China, que deve ficar com o bronze olímpico.
Ujah foi suspenso inicialmente pela Agência Mundial Antidoping (WADA) depois de terem sido detetadas duas substâncias proibidas nas suas amostras coletadas em Tóquio, Ostarine e S-23, dois esteroides proibidos, após a final dos 4×100 m em 6 de Agosto de 2021.