As estafetas portuguesas estiveram presentes em Roma nos 4×100 m e 4×400 m. Nos 4×100 m. a masculina constituída por Carlos Nascimento, André Prazeres, Delvis Santos e Gabriel Maia, foi a 12ª com 39,26.
Na equipa feminina, tivemos Lorène Bazolo, Rosalina Santos, Lurdes Oliveira e Íris Silva que conseguiram bater o recorde nacional com 43,85 que deu o 13º lugar.
No final, os atletas queixaram-se da falta de treinos que impediram a obtenção de melhores marcas. André Prazeres disse: “ O resultado não foi mau, foi a melhor marca do ano, e isso significa que estamos bem. É triste dizer isto, mas nós começámos a preparar a prova uma ou duas semanas antes. Os outros países preparam com meses ou até anos e só assim é que as coisas acontecem. Não estou a justificar a não qualificação para a final com isto, mas a preparação deve ser vista com mais afinco e mais antecedência. É impossível treinar uma estafeta em duas semanas. Nós estamos todos a fazer bons resultados individualmente, mas isso não é garantia de um bom resultado, por isso, eu sugeria uma preparação só para a estafeta, com vários momentos, várias vezes por ano”.
No lado feminino, Rosalina Santos afirmou: “ Não temos a melhor preparação de sempre, mas tivemos um bom resultado e há muita margem para melhorar”.
Lorène Bazolo confirmou: “Treinámos pouco, esta foi só a nossa segunda prova. Comigo depois de fazer tantas provas, conseguimos este recorde. Isso quer dizer que, caso se tivesse investido na estafeta, e proporcionado mais treinos, tínhamos capacidade para chegar às finais, porque individualmente temos boa marca”.