Um estudo realizado pelo Instituto Barts Health NHS e pela Universidade de Londres concluiu que as pessoas que correm pela primeira vez uma maratona desenvolvem um sistema circulatório e artérias mais jovens. Além do rejuvenescimento vascular, correr reduz o risco de enfarto e de AVC, diminui a tensão arterial e o enrijecimento das artérias – vasos responsáveis por transportar o oxigénio para todo o corpo.
Na investigação, 138 atletas com uma média de 37 anos de idade, considerados saudáveis, foram submetidos a testes de tensão arterial antes e após seis meses de treino para a Maratona de Londres. Durante a avaliação, as artérias ficaram menos rígidas e a tensão arterial abaixou. Ou seja, o enrijecimento da aorta foi reduzido, diminuindo a sua ‘idade’ relativa em quatro anos. Além disso, os indivíduos do sexo masculino mais velhos e lentos na prova foram os que apresentaram maiores taxas de rejuvenescimento das artérias.
“Os benefícios do exercício são inegáveis. Manter-se ativo reduz o risco de sofrer um ataque cardíaco ou derrame e reduz as suas hipóteses de morte precoce”, afirmou Metin Avkiran, membro da BHF (British Heart Foundation).
Com base neste estudo, a BHF recomenda que as pessoas façam no mínimo 150 minutos de exercícios moderados, como caminhada e ciclismo ou 75 minutos de exercícios intensos, como corrida e futebol.
Sempre que mencionam um artigo ou estudo seria interessante que colocassem informação para encontrá-lo, i.e o nome do mesmo e dos autores e onde se encontra publicado, ou link para o mesmo. Neste caso: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S073510971938369X?via%3Dihub. Notas retiradas das conclusões: (1) não era pretendido encontrar um plano de treino de preparação para uma maratona, mas ver o efeito da preparação de muitos que participam e não seguem qualquer plano estruturado, (2) só analisaram os resultados daqueles que concluiram a maratona [aqueles que iniciaram o estudo, participaram na maratona e desistiram não foram analisados posteriormente]; (3) não consideraram, por exemplo, a alteração de hábitos [alimentares e outros] para o efeito, apesar de referirem estes nunca foram associados, até agora, com alterações da rigidez da aorta!
Caro Nuno,
Obrigado pela sua colaboração.
Cumprimentos,
Manuel Sequeira